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quarta-feira, 10 de julho de 2024

Modernistas mudaram a crisma? Sim mudaram.

 



Os modernos mudaram também a Crisma ou Confirmação.

  As mudanças foi no ensinamento com o catecismo moderno e o recebimento.
  Como na Santa Comunhão que sempre foi recebida de joelhos os modernos mudaram para receber de pé .
  Na crisma é a mesma coisa observada sempre se recebeu de joelhos e os modernos mudaram para receber de pé.

  Por que se recebe de joelhos a crisma?
Porque esta se recebendo a Terceira pessoa da Santíssima Trindade.
Que é Deus Espirito Santo.
 

Correto:    Existem padrinhos na Crisma?
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8gIqfKXWTPJgder3eRlDd3Owf8isVlxE-FHy8vDzc0MABqJkbj9MTIiEgcYEclCNdviOnrCdF5qtkDc08ucutuZZzCyM69aSc1JWkk_ud-D9wB6C4Qq9M26AVSTQGGBSkLTJndS5IDoc/s1600/Crismando+X.JPGNa Crisma existem para os homens os padrinhos e, para a mulheres, as madrinhas, que devem ser bons cristãos para edificar e assistir espiritualmente os crismandos.


Nosso Bispo esta sentado no trono Episcopal e o futuro Crismando vai ate ele.





 Os modernos não se entende, será que tem uma aversão ao se ajoelhar isto não será muito orgulho.O demônio que não gosta de se dobrar para Deus.
  
Observamos qua a Santa Comunhão, na Santa Confissão e na Santa Crisma retiraram o mandato de ficar de joelhos e uma atitude de irreverência e falta de piedade.

 Estes sacramentos  estão ligado a Deus tem que ser de joelhos.
 Como a Santa Cruz e retirado do centro do Altar a Cruz e retirada da fala do bispos modernos em falar nas palavras Cruz da confirmação.

Como observamos também no mudaram o sacramento da Extrema Unção.

A outra ritual do santos óleos que Papa Paulo VI permite usar outro tipo de óleos para sua igreja modernista negando a tradição do Santos Oleio e tornando invalido o sacramento.


O Concílio Vaticano II, por sua vez, emanou estas ulteriores afirmações: 
http://www.traditionalcatholicpriest.com/wp-content/uploads/2013/05/atheism.jpg Tivemos por bem, antes de mais nada, modificar a fórmula sacramental, de sorte que, tendo presentes as palavras de São Tiago, fossem expressos com maior clareza os efeitos do Sacramento.

Por outro lado, uma vez que o azeite de oliveira, que era prescrito até agora, para a validade do Sacramento, nalgumas partes não existe ou dificilmente se pode conseguir, estabelecemos, a pedido de numerosos Bispos, que, daqui para o futuro, de acordo com as circunstâncias, se possa adotar outro tipo de óleo, o qual, todavia, deve ser extraído de plantas, enquanto é mais semelhante à matéria designada na Sagrada Escritura.

Pelo que diz respeito ao número das unções e aos órgãos que hão de ser ungidos, pareceu-nos oportuno proceder a uma simplificação do rito.

Por conseguinte, dado que uma tal revisão, nalgumas coisas, atinge também o próprio rito sacramental, com a nossa Autoridade Apostólica decretamos que, daqui por diante, tudo o que a seguir se estabelece seja observado no Rito Latino:

http://s2.glbimg.com/ewRk3k7P78glysM6tnkzDAJ31t4=/1200x630/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/05/29/crisma_crisma_crisma.jpgOutra mudança errada que pode escolher madrinha para homem e vice verso.
Errado. Isto vai contra moral dos costumes.

A mudança da formula e o bispo de pé sem estar assentado em seu trono episcopal para fazer a crisma:

(o bispo de pé, com mitra e báculo)
 UNÇÃO DO CRISMA

Bispo:.   N..., RECEBE, POR ESTE SINAL,
               O ESPÍRITO SANTO, O DOM DE DEUS.

(O crismando responde)Amém.

Bispo Moderno: A paz esteja contigo (O crismando responde)

E contigo também.

 Nosso Santos Sacramentos de sempre da 

Santa Igreja Catolica Apostolica Romana:

 Seven sacraments. I truly love how clear these old holy cards and pictures used to be: we can see here that the Sacraments are the action of the Holy Spirit of God working through matter. Why have we shied away from the basic Catholic belief that we are not matter or spirit, but matter AND spirit?: Coisas Católicas, Catholic, Igrejas Católicas, Roman Catholic, Fé Católica

E porque não falam mais: A forma da Crisma de sempre que são as palavras “eu te assinalo com o sinal da Cruz. E te confirmo com o Crisma da salvação. Em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”

Pois dizem que eles são verdadeiros defensores da Santa Igreja? 

NÃO SÃO.

Pois são eles que não ensinam e nem seguem o magistério infalível.

E sim seguem Concilio Vaticano II a revolução dos costumes e da doutrina de sempre.

   Antes deles o Papa Bento XIV assim declarou: "Portanto aquilo que está fora de discussão deve ser afirmado, isto é, que na Igreja latina se confere o sacramento da confirmação usando o sagrado crisma, ou seja, óleo de oliva misturado com bálsamo e bento pelo bispo, enquanto o ministro traça o sinal da cruz sobre a fronte do crismando e pronuncia as palavras da fórmula". Ep. Ex quo primum tempore, 52: Benedict XIV... Bullarium, t. III, Prati, 1847, p. 320.

“eu te assinalo com o sinal da Cruz. E te confirmo com o Crisma da salvação. Em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”  M. Andrieu, Le Pontifical Romain au Moyen-Age, t. l, Le Pontifical Romain du XII siècle: Studi e Testi, 86, Città del Vaticano,1938, p. 247. 

Este que sempre foi usado PELA TRADIÇÃO e nossos Bispos fazem ASSIM.

Para quem não e recebeu  Santa Crisma recebam e para os que receberam a crisma moderna recebem a Santa Crisma sob-condição das mãos de nossos Bispos.

Por que sob condição?Porque este Santo Sacramento só pode dar uma vez.

 https://intribulationepatientes.files.wordpress.com/2009/12/dom-marcel-lefebvre.jpg?w=162&h=240Por causa desta mudança que Monsenhor Marcel Lefebvre começou fazer sob-condição e mandou que os Bispos tradicionais fizessem também a Crisma sob condição ja que esta Crisma imposta pelos modernos e bem duvidosa e também muitas invalidas.E mantemos a a de antes do Concilio Vaticano II.

E CONTINUÁRAMOS DIZENDO A DE SEMPRE E ACRESCENTANDO A QUEM RECEBEU A MODERNA: Se não estais confirmado, eu te marco com o Sinal da Cruz e te confirmo com o Crisma da Salvação, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”


 Isto confirma a revelação de Nossa Senhora de Quito a Madre Mariana que muitos ficariam sem a Santa Crisma.Pois poucos tem aceso aos nossos bispos e nem sabem que suas crismas são duvidosas e a grande maioria invalidas.


CAPÍTULO III
Crisma ou confirmação

1.           O que é a Crisma ou Confirmação?
A Crisma ou Confirmação é o Sacramento que nos faz perfeitos cristãos e soldados de Jesus Cristo, e nos imprime este caráter.

2.           Qual é a matéria da Crisma?
A matéria da Crisma é o santo crisma, isto é, óleo misturado ao bálsamo, consagrado pelo Bispo na Quinta-Feira Santa.

3.           Qual é a forma da Crisma?
A forma da Crisma são as palavras “eu te assinalo com o sinal da Cruz. E te confirmo com o Crisma da salvação. Em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”

4.           Quem é o ministro da Crisma?
O ministro da Crisma é o Bispo e, extraordinariamente, o sacerdote que tenha recebido do Papa tal faculdade.

5.           Como o Bispo administra a Crisma?
O Bispo estende as mãos sobre os crismandos, invoca o Espírito Santo, depois, com o sagrado Crisma, unge em forma de cruz a testa de cada um, pronunciando as palavras da forma, em seguida lhes dá um ligeiro tapa dizendo: “a paz esteja contigo”; e ao fim abençoa solenemente todos os cristãos.

6.           De que modo a Crisma nos faz perfeitos cristão e soldados de Jesus Cristo?
A Crisma nos faz perfeitos cristãos e soldados de Jesus Cristo dando-nos a abundância do Espírito Santo, isto é, da sua Graça e de Seus dons, os quais nos confirmam ou refortalecem na fé e nas outras virtudes contra os inimigos espirituais.

7.           Com que idade é bom receber a Crisma?
É bom receber a Crisma com aproximadamente a idade de sete anos, pois é quando costumam começar as tentações, e se pode conhecer suficientemente a santidade e a graça deste sacramento.

8.           Quais disposições deve ter quem recebe a Crisma?
Quem recebe a Crisma deve estar na Graça de Deus e, se tem uso da razão, deve conhecer os mistérios principais da Fé, e aproximar-se do sacramento com devoção, profundamente compenetrado do que o rito significa.

9.           O que significa o sagrado Crisma?
O sagrado Crisma, com o óleo que se expande e dá força, significa a graça abundante da Confirmação, e com o bálsamo que é cheiroso e preserva da corrupção, significa o bom odor das virtudes que os crismado deverá possuir, fugindo da corrupção dos vícios.

10.       O que significa a unção que se faz sobre a testa em forma de cruz?
A unção que se faz sobre a testa em forma de cruz significa que o crismado, valente soldado de Jesus Cristo, deverá manter a cabeça erguida sem envergonhar-se da Cruz e sem ter medo dos inimigos da Fé.

11.       O que significa o leve tapa que o Bispo dá no crismando?
O leve tapa que o Bispo dá no crismando significa que este deve estar disposto a sofrer pela Fé toda afronta e toda pena.

12.       Existem padrinhos na Crisma?
Na Crisma existem para os homens os padrinhos e, para a mulheres, as madrinhas, que devem ser bons cristãos para edificar e assistir espiritualmente os crismandos.


 Adquira nossos Catecismo não possui erros:

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário

É NECESSÁRIO RECEBER O SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO SOB CONDIÇÃO?

 




Fonte: Courrier de Rome  n° 662 – Tradução: Dominus Est


– 1 –


Da etimologia à teologia


Todos conhecem Gaffiot. Félix Gaffiot (1870-1937), decano da Faculdade de Letras de Besançon, que não é conhecido apenas pela sua famosa adega (1), leiloada no domingo, 8 de maio de 1938. Ele é, sobretudo, autor do prestigiado Dicionário ilustrado Francês-Latim, publicado pela Editions Hachette, em 1934, e constantemente reeditado desde então. Aprendemos lá que o substantivo feminino “oliva”, que designa simultaneamente a oliveira e o seu fruto natural, a oliva (azeitona), deu origem ao outro substantivo neutro “oleum”, que significa o óleo. A relação etimológica aqui apoia essa ligação: aos olhos dos antigos, o óleo era, como tal, obtido do fruto da oliveira e, portanto, o óleo era essencialmente um azeite de oliva. Todos os demais “óleos” só foram nomeados como tais por analogia, ou seja, à custa de uma ampliação de sentido que vem acompanhada de uma certa perda do conceito. Além do azeite de oliva, existem também (para nos atermos aos óleos vegetais) óleo de amendoim, óleo de noz, óleo de colza, óleo de milho, óleo de linhaça, óleo de palma, óleo de rícino, óleo de soja e óleo de girassol. Existem ainda óleos animais (óleo de fígado de bacalhau, óleo de foca e, sobretudo, óleo de baleia, utilizados até ao século XIX, antes do advento do gás, como combustível para lâmpadas de iluminação) e óleos minerais, alguns dos quais podem ser obtidos por destilação do petróleo. Sem falar nos óleos essenciais. Mas esses “óleos” são apenas substitutos e, além das semelhanças externas, a verdadeira substância que corresponde adequadamente a esse nome só pode ser o oleum, o líquido proveniente da oliva, fruto natural da oliveira.


2. De acordo com essa abordagem dos antigos, a Igreja sempre reconheceu apenas o azeite de oliva como matéria válida para os sacramentos da Confirmação e da Extrema Unção, excluindo qualquer outro tipo de óleo. Definitivamente, o mesmo se aplica ao pão. O pão é a matéria válida do sacramento da Eucaristia, mas – nosso Gaffiot ainda está aí para atestar isso – trata-se aqui unicamente do pão feito de farinha de trigo, pois, como o óleo em sentido próprio é o azeite, também o pão no sentido próprio é o pão feito com as espécies mais nobres (o “triticum”) do gênero do trigo (o “frumentum”). Os outros “pães” são assim chamados em virtude de uma analogia que tanto diminui como amplia a noção e é por isso que eles não são chamados de “pão” em seu sentido próprio. Aos olhos da Igreja, o pão feito com cevada (“hordeum”), aveia (“avena”), arroz (“oryza”), milho, castanhas, batatas ou outros vegetais não é matéria válida para a Eucaristia, pois esses ingredientes não pertencem ao gênero do trigo; a espelta (“spelta, ae, f“) e o centeio são, certamente, espécies do género do trigo, mas distintas da sua espécie mais nobre, o “triticum“, razão pela qual não é matéria adequada para fazer pão em sentido próprio, ou seja, não é matéria válida para o sacramento da Eucaristia.


3. Dir-se-á que tudo isto é escrúpulo de purista, e que Félix Gaffiot não era teólogo. Mas é, precisamente, a Igreja, e somente ela, que tem o poder de declarar qual é a matéria instituída por Cristo para a administração de seus sacramentos. E se a Igreja decide ser purista (ou tutiorista) é porque tem boas razões para o ser, uma vez que a natureza precisa da matéria dos sacramentos não foi deixada por Deus à arbitrariedade dos homens. Assim, o uso da etimologia e das definições do bom Gaffiot intervém apenas para fins ilustrativos ou confirmativos, ou como argumento ad hominem, e de forma alguma como prova demonstrativa. Durante a cerimônia da Missa Crismal da Quinta-feira Santa, o Bispo abençoa os óleos que serão usados ​​como matéria válida na administração dos dois sacramentos da confirmação (óleo do santo crisma) e da extrema-unção (óleo dos enfermos). Até Paulo VI, em ambos os casos, era um azeite propriamente dito, azeite de oliva.


– 2 –


A reforma de Paulo VI


4. Sob o Papa Paulo VI, o Decreto da Sagrada Congregação para o Culto Divino de 3 de dezembro de 1970 promulgou um novo Ordo para a consagração dos Santos Óleos, acompanhado de algumas prescrições, indicando incidentalmente que a matéria a ser utilizada seria “oleum olivarum, aut, pro opportunitate, aliud oleum e plantis”: azeite de oliva, ou, conforme o caso, outro óleo vegetal, de alguma outra planta. O Novo Código de 1983 reproduz nestes termos esta nova formulação do cânon 847 § 1: “Na administração dos sacramentos em que se utilizam os santos óleos, o ministro deve utilizar óleos de oliveira ou extraídos de outras plantas...”. Há, portanto, uma mudança aqui: a partir de agora, a matéria exigida para a validade dos sacramentos da Confirmação e da Extrema-Unção não é mais apenas o azeite. A única justificativa oficial para essa mudança parece ser dada na Constituição Apostólica Sacram unctionem infirmorum, de 30 de novembro de 1972 (2), que menciona dificuldades na obtenção de azeite de oliva. Uma justificativa pouco crível, pois, em toda a história da Igreja, nunca foi tão fácil obtê-lo como hoje.


5. Consequentemente, o Novo Rito ratifica essa alteração no nº 3: “Chrism conficitur oleo et aromatibus sua materia odorifera” – o santo crisma é confeccionado a partir de óleo e especiarias ou matéria perfumada. Já não se trata apenas de azeite de oliva. Ora, a sentença comum de todos os teólogos é que o azeite de oliva, precisamente como espécie de óleo distinto de qualquer outro, é necessário para a validade dos sacramentos. A dificuldade suscitada por esta reforma de Paulo VI manifesta-se, então, em toda a sua gravidade e também em toda a sua urgência.


– 3 –


O que pensar?


6. É claro que a Igreja não tem o poder de modificar a matéria de um sacramento, se esta for de instituição divina quanto à sua espécie determinada. Ora, não está de modo algum provado que a matéria do Sacramento da Confirmação seja de instituição puramente eclesiástica a ponto de o Papa ter o poder de mudá-la. Com efeito, não se deve confundir o que a Igreja institui com o que ela usa. Não é porque o uso exclusivo do azeite de oliva só tenha sido atestado numa data relativamente recente que isso significa que a Igreja o tenha instituído. Especialmente porque uma certeza histórica relativamente fraca não pode fundamentar uma certeza moral. Portanto, é no mínimo duvidoso que a Igreja tenha o poder de modificar a matéria do sacramento da confirmação.


7. Lembremo-nos também que a modificação das leis litúrgicas na Igreja deve ser feita de acordo com uma explicação homogênea, fundada na Tradição. E a Igreja jamais instituiu uma nova matéria para os sacramentos, mesmo que essa nova matéria possa ter sido considerada inválida até então. Se alguém objeta sobre o caso da matéria do Sacramento da Ordem, deve-se responder que nesse caso preciso não é certo que tenha havido uma mudança real da matéria, e que é bastante provável que a Igreja, sem ter mudado nada, apenas hesitou em declarar qual era a matéria entre a entrega dos instrumentos e a imposição das mãos. Na reforma de Paulo VI a situação é bem diferente, pois ela estabelece como válida (ou pelo menos como uma alternativa válida) uma matéria que até então era considerada inválida.


8. Teria o Papa o poder de introduzir tal modificação, ampliando a determinação de uma matéria? Isso é, no mínimo, duvidoso. Portanto, na dúvida, essa reforma de Paulo VI não pode ser considerada como uma verdadeira lei da Igreja, como uma autêntica lei litúrgica que obrigaria não só em consciência, mas com toda paz de espírito, a todos os fiéis da Igreja. Portanto, não apenas podemos, mas devemos nutrir uma dúvida cautelosa sobre a autenticidade e infalibilidade dessa reforma.


9. Por outro lado, para ser válida, uma lei que modifique a matéria de um sacramento deve gozar da maior certeza e não pode revelar-se prejudicial ao bem comum, abrindo a porta a erros graves. Ora, a reforma de Paulo VI não satisfaz essas condições. É por isso que podemos superar a dúvida e concluir que esta reforma de Paulo VI, certamente, não é válida.


10. É, portanto, legítimo, e até mesmo necessário, restituir condicionalmente o sacramento da Confirmação a todos aqueles que o receberam em conformidade com a reforma de 1970, pois há o risco de uma invalidade por falta de matéria, devido à própria possibilidade de se usar outro óleo que não o azeite.


11. Eis o que se pode dizer sobre a matéria. Mas e a forma? Encontramos no Novo Ritual a nova forma de um rito oriental. Essa inovação, embora incomum, não chega a invalidar o sacramento. Em contrapartida, as formas mais ou menos elaboradas pelos tradutores em língua vernácula podem ser inválidas. O critério de discernimento é sempre o mesmo: a forma deve significar suficientemente a graça especial causada pelo sacramento. Caso contrário, o risco de invalidade deve ser seriamente considerado.


– 4 –


Conclusão


12. Tudo isso, certamente, levanta sérias questões sobre o estado atual da Igreja. Mas contra factum non fit argumentum. Sem dúvida, é muito misterioso que a autoridade suprema da Igreja possa ter realizado tais reformas. Entretanto, aos olhos do teólogo e como em qualquer boa abordagem científica, a ignorância das razões subjacentes a esta situação (o propter quid) não deve invalidar a realidade desta situação (o quia).


Pe Jean-Michel Gleize, FSSPX


(1) Pierre Gresser, “A adega de Félix Gaffiot” em Autour de Lactance: homenagens a Pierre Monat, Besançon, Institut des Sciences et Techniques de l’Antiquité, 2003. págs. 261-274.


(2) AAS, t. LXV (1939), pág. 8


Fonte: https://catolicosribeiraopreto.com/e-necessario-receber-o-sacramento-da-confirmacao-sob-condicao/ 

sábado, 16 de julho de 2022

Indulgências a Breve Novena de “De Profundis” pelas Almas do Purgatório – P. Vitor Jouët, M.S.C.



AVISO IMPORTANTE

O exercício da breve Novena do "De Profundis" em sufrágio das almas do Purgatório (que pode ser feito em em qualquer parte do ano, tendo sido aprovado pela competente autoridade eclesiástica, de acordo com o rescrito da Sagrada Congregação das Indulgências - 26 de Novembro de 1876-) goza das seguintes indulgências:

- indulgência de 300 dias em cada dia da Novena.

- indulgência plenária em qualquer um dos dias da Novena, ou em qualquer um dos 8 dias que se seguem imediatamente, observando-se as condições ordinárias.

NOTA - Temos indicado as indulgências conforme a obra em dois volumes in-8°, intitulada: "As indulgências, sua natureza, seu uso, conforme as últimas decisões da S. Congregação das Indulgências" escrita pelo Revmo. Pe. J. Beringer, S. J.



 

 

 

Indulgências aplicáveis:

1. 50 dias, três vezes ao dia, (por este Salmo com o versículo "Requiem acternam dona sis, Domine, et lux perpetua luceat eis").

2. 100 dias. (Quando se reza de joelhos este mesmo salmo; ou quando se reza um Padre Nosso e uma Ave Maria com o versículo "Requiem acternam, atc.", à noitinha depois do Angelus).

3. Indulgência plenária, uma vez por ano, em dia à escolha de quem fez este pio exercício durante todo o ano (confissão, comunhão e oração segundo as mesmas intenções).

(Do Manual de Indulgências de P. G. Hilgers, d. C. de G., 1899, pg. 523).




sábado, 25 de junho de 2022

Das Indulgencias e do Jubileu.

 



Que são as indulgencias?

São a remissão total ou parcial da pena temporal devida aos nossos pecados, que a Igreja nos concede fora do sacramento da penitencia, pela aplicação dos méritos de Jesus Cristo e dos santos.

Tem a Igreja o poder de conceder indulgencia?

Jesus Cristo deu á Igreja o poder de conceder indulgencias, quando disse aos Apóstolos: Tudo quanto ligardes na terra será ligado no Céu, e tudo anto desligardes na terra será desligado no Céu. Essas palavras dão à Igreja o de remitir os pecados, e com maior razão a pena temporal devida ao pecado.

Usou sempre a Igreja desse poder?

Sempre; S. Paulo usou de indulgencias para com um cristão culpado, em consideração aos fiéis de Corinto.

No tempo das perseguições, a Igreja reduziu multas vezes a penitencia dos pecados, a pedido dos confessores e dos mártires. Perdoou-nos próprio Deus Senhor Nosso, por causa dos méritos do Senhor Jesus: o cristianismo não é mais do que uma grande indulgencia.

Qual é a fonte das indulgencias?

São os méritos superabundantes de Nosso Senhor, da Virgem Santíssima e dos Santos.

 Que é preciso fazer para ganhar indulgencias?

1° Estar em estado de graça, ter já conseguido pela penitencia o perdão dos pecados, cujas penas temporais só nos remite a indulgencia;

2° cumprir exatamente as orações, boas obras, etc., prescritas pelo Sumo Pontífice.

Que se entende por indulgência plenária?

 Entende-se a remissão de toda a pena temporal devida aos pecados, que, sem a indulgencias, seria preciso expiar neste ou no outro mundo.

Que se entende por de indulgências de sete anos, sete quarentenas, etc.?

Entende-se a remissão da pena temporal que expiaria o pecador fazendo quarenta dias, sete anos, etc., de penitencia canônica, que a Igreja Impunha antigamente aos penitentes públicos.

Que é o Jubileu?

O Jubileu, chamado também Ano Santo, tira sua origem da Lei de Moisés, e assim como entre os Judeus, significa perdão, remissão, na Igreja Católica. É uma indulgencia plenária que se pode lucrar no correr do ano santo, nas condições indicadas polo S. Padre, que, para este fim, concede faculdades especiais a todos os confessores.

Foi instituído em 1300 por Bonifacio VIII, que ordenou se comemorasse de cem em cem anos. Mas Clemente VI reduziu este prazo a 50 anos e o ano 1350 foi Ano Santo. Paulo II e Sixto IV diminuiram este lapso de tempo e desde 1475 celebra-se o Jubileu de 25 em 25 anos.

 A cerimônia da abertura foi introduzida por Alexandro VI por ocasião do Jubileu do 1500.

Além do Jubileu, há indulgencias que se podem lucrar fácil e frequentemente?

Sim, há indulgencias parciais e mesmo plenárias que podemos lucrar cotidianamente e com elas consolar as almas do Purgatório. Não será, pois, fora de propósito deixar aqui um como tesouro de indulgencias anexas a Jaculatórias todas tiradas do livro do P. Beringer e Já publicadas em um folheto aprovado pelo P. Lepidi, Mestre do Sagrado Palacio de Roma.

 

N. B. O número indica as indulgencias... 100, 200 dias, etc..., letras: Cd significam que a dita indulgencia se ganha CADA DIA uma vez; Cv marcam que se lucra CADA VEZ que se repete a jaculatória. Pm indcam que a fidelidade a repetir a oração ou jaculatória durante o mês proporciona o lucro de uma indulgencia plenária uma vez POR MÊS, às condições ordinárias: confissão, comunhão, visita de uma igreja com orações pelo S. Padre.

Meu Deus, fazeis que se unam os espíritos na verdade e os corações na caridade. (300). Cv.

Meu Deus, único bem meu, sois tudo para mim, seja eu todo para vós. (300) Cd. – PM.

 Em nome do Padre, etc. (50 d.) Cv. (100 d. com água benta). Cv

Padre eterno, eu vos ofereço o sangue preciosíssimo de Jesus Cristo em expiação de meus pecados e por todas as necessidades da Igreja. (100 d.) Cv.

Louvado Seja N. S. J. C.. (50 d.) Cv.

Meu Jesus misericórdia (100 d.) Cv.

Doce Coração de Jesus, fazei que eu vos ame cada vez mais (300 d.) Cv.- PM.

Coração eucarístico de Jesus, abrasado de amor para comigo Inflamai meu coração de amor para convosco. (200 d.) Cv.

Coração eucarístico de Jesus, tende piedade de nós. (300 d.) Cv.

Coração eucarístico de Jesus, foco da divina caridade, dai a paz ao mundo. (300 d.) CD.

Coração eucarístico de Jesus, modelo do coração Sacerdotal, tende piedade de nós. (300 d.) Cv.

Coração de Jesus venha a nós o vosso reino. (300 d.) Cv.

Gloria, amor, reconhecimento ao Sagrado Coração de Jesus (100 d.) Cv.

Coração de Jesus, creio em vosso amor para comigo. (300 d.) Cv. Dulcíssimo Jesus, não sejais meu Juiz e sim meu Salvador. (50 d.) Cv.

Sagrado Coração de Jesus, tenho confiança em vós. (300 d.) Cv. -PM.

Jesus, meu Deus, adoro-vos aqui presente no Sacramento de vosso amor. (300 d.) CD.

Jesus, manso e humilde de coração fazei meu coração semelhante ao vosso. (300 d.) Cv.

Doce coração de Jesus, sede meu amor. (300 d.) CD.

Coração de Jesus, protegei nossas famílias. (300 d.) CD.

Bendito seja o Santíssimo Coração eucarístico de Jesus. (300 d.) Cv.

Divino Coração de Jesus, convertei os pecadores, salvai os moribundos, livrai as almas do Purgatório. (300 d.) Cv.

Senhor Jesus aumentai o número dos sacerdotes de vossa Igreja. (100 d.) CD.

Jesus, Filho de David, compadecei-vos de mim. (100 d.) CD.

Louvado seja e agradecido a cada momento o Santíssimo e diviníssimo Sacramento. (100 d.) CDP-M.

Jesus, Maria. (300 d.) Cv.

Jesus, Maria, José. (7 an. 7 quar.) Cv.-PM.

Tudo para vós, Sacratíssimo Coração de Jesus, (300 d.) Cv.

Coração de Jesus, fonte de toda a pureza, tende piedade de nós. (100 d.) CD.

Ó Jesus, no SS. Sacramento do altar aumentai em nós a fé, esperance e caridade. (300 d.) CD.

Ó Coração amoroso, confio em vós, pois tudo receio de mim e tudo espero de vossa bondade. (300 d.) CD.

Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. (100 d.) CD. (300d.) Cv. para quem traz a Medalha Milagrosa.

Ó Maria, minha Mãe, guarda-me hoje de todo pecado mortal, e 3 Ave Marias. (200 dias para quem faz esta oração pela manhã e à noite).

Nossa Senhora do S. Coração, rogai por nós (100 d.) Cv.

Doce Coração de Maria, sede minha salvação. (300 d.) Cv.

Bendita seja a Santa e Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus. (300 d.) Cv.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós (100 d.) CD.

Nossa Senhora Libertadora dos escravos, rogai por nós. (200d.) CD.

Ó Maria, Mãe de amor, de dor e misericórdia, rogai por nós. (300 d.) Cv.

Nossa Senhora das Dores, Mãe de todos os cristãos, rogai por nós. (300 d.) Cv.

Nossa Senhora dos bons estudos, rogai por nós. (300 d.) CD.

Ó Maria, esperança nossa, tende piedade de nós. (300 d.) Cv. Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, rogai por nós. (300 d.) quando rezado diante do SS. Sacramento exposto. Cv.

Jesus, Maria, José, dou-vos meu coração e minha alma. (300d.) Cv.

Magnificat... (100 d.) CD. e (7 an. 7 quar. aos sábados).

Ave maris stela. (300 d.) CD.

Bendito seja Deus (1 ano) Cv. (2 an. depois da benção). PM.

Anjo do Senhor... Rainha do Céu. (100 d.) Cv.- PM.

Lembrai-vos... (300 d.) CD-PM.

Oh minha Senhora e minha Mãe... (pag. 15, 700 dias) para quem a reza com uma Ave Maria, pela manhã e à noite) PM.

Atos de Fé, Esperança e Caridade (7 an. e 7 quar.) Cv--PM. Ladainha do SS. Nome de Jesus. (300 d.) CD.

Ladainha do S. Coração de Jesus (300 d.) CD.

Ladainha de N. Senhora. (300 d.) CD.

Ladainha de S. José. (300 d.) CD.

Pange lingua, com a oração... (300 d.) CD.

Adoro-te... (100, depois da comunhão) CD.

Oração a S. José (do mês de outubro). (300 d.) (7 an. 7 quar, em outubro).

Lembrai-vos... (a S. José). (300 d.) Cd.

Novenas... (300 dias por dia e plen. uma vez).

Ó clementíssimo Jesus... (pelos agonizantes, pag. 202 (100 d.) Cv.-PM.

N.B. Para ganhar a ind. pl. é necessário rezá-la 3 vezes por dia. Catecismo. (100 d.)

a- Para os mestres que o ensinam nos dias uteis;

b - Para os pais que o ensinam;

c- Para os fiéis que o estudam 1/2 hora, para saber ou para ensinar.

Catecismo. (7 an. 7 quar.).

a - Para os mestres que aos domingos e festas, levam os discípulos ao catecismo ou lho ensinam;

b- para os adultos que assistem a explicação do catecismo que se faz aos meninos.

Primeira Missa e Primeira Comunhão, (INDULG. PLEN. Para o padre ou o menino e os parentes até ao 3º grau; e 7 AN. 7 QUAR. para todos aqueles que assistem a 1ª Missa ou 1ª Comunhão  com coração contrito).

 

- Goffiné, Manual do Cristão. Rio de Janeiro, Sacristia do Colégio da Imaculada Conceição, Praia de Botafogo, 266. 1944. Traduzido da Décima Quarta Edição Francesa por um Padre da Congregação da Missão. Pág. 693-696.

Quaresma de São Miguel Arcanjo

Modernistas mudaram a crisma? Sim mudaram.